Recentemente participei de um Grupo de estudos aplicados na ABRH-ES sobre liderança exponencial, conduzido pela competente e querida Andrea Salsa.
Em um mundo tão maluco, é patente a necessidade de líderes que acompanhem esse ritmo e algumas reflexões feitas no grupo me pareceram bastante pertinentes, por isso quero compartilhar com vocês!
O líder exponencial é aquele que equilibra suas competências e busca cada vez mais se autoconhecer, ser atento à saúde, realizar, inspirar e protagonizar. É um líder completo, que sente e faz sua equipe sentir essa completude.
Se autoconhecer porque apenas quando nos conhecemos, conseguimos aproveitar melhor nossas fortalezas e minimizar o que temos a melhorar. Com isso, lideramos melhor a equipe, tiramos mais proveito dos nossos pontos fortes e não temos medo de buscar apoio quando necessário.
Atento à saúde porque apenas uma pessoa que cuida de si e de sua equipe em todas as dimensões – biológica, social e mental – é capaz de exercer todo o seu potencial e também extrair o melhor de sua equipe. Imagine alguém doente ou com problemas sociais liderando pessoas?! Complicado, certo?
Realizador porque no mundo corporativo, o que vale é o placar – claro que conquistado com ética e alinhado à estratégia de negócio! Mas tendo o resultado em vista, a líder realizador arrisca de forma calculada, está disposto a errar para aprender. Ele fomenta a criatividade da sua equipe, dá liberdade e autonomia, antecipa tendências e direciona a vela do barco, levando sua turma ao objetivo almejado. Ele é quase um viciado em conquistar, ele só sossega quando consegue!
Inspirador porque ele assume sua responsabilidade na vida das pessoas que lidera e interage, além de ter a visão clara de que o sucesso é maior quando é conquistado junto à equipe. Ele cria alianças e coalizões, é assertivo na comunicação, transparente e consistente. Ele dá significado ao que a equipe faz, está atento às mudanças, não teme o futuro, pelo contrário, ele o abraça junto com todos os benefícios que a tecnologia traz. E mais do que tudo: estimula a inteligência coletiva em todos os níveis e áreas, sempre sem perder o viés humano.
E claro, protagonista! Porque ele está no comando, busca ser cada vez melhor e leva sua equipe contigo! Como diria meu amigo e profissional diferenciado Sidcley Gabriel, no caminho para o sucesso, ele assume a direção, ele é o motorista!
Fácil ser um líder exponencial, né?! Nem de longe! Mas nem tudo precisa ser complicado e complexo, certo?! Seguem algumas pequenas ações para materializar esse líder que há dentro de cada um de nós!
Pois é, a maioria de nós, assim como eu, não nasceu um grande líder, mas se praticarmos, podemos melhorar muito nesse sentido. Uma vez tive um grande líder e trabalhar com ele foi realmente muito bacana. Ele pegou um time desmotivado, com diversos problemas e conseguiu em pouco tempo oxigená-lo, melhorar a performance até dos mais desacreditados e passou a construir junto à diretoria o caminho de uma organização de bilhões. Ele conseguia extrair o melhor de cada um e isso foi demais! Quero proporcionar isso a minha equipe e a mim. E você? Também quer?
Para saber mais sobre o tema, uma sugestão de leitura é “Organizações exponenciais” de Salim Ismail, Michael Malone e Yuri Geest.