Qualquer passo que a gente queira dar para mostrar o valor da nossa marca deve ser, antes de qualquer coisa, feito de forma estratégica porque é preciso entender com quem estamos nos relacionando: quem é o nosso consumidor e nosso cliente?
Sempre defendi a ideia de expandir os horizontes e ideias, nos tornando mais criativos e inovadores. Uma vez que colocamos isso em prática, vamos conseguir não somente nos limitar ao que fazemos, ao que vendemos, ao que proporcionamos e ao nosso nicho especificamente. Será possível aprimorar experiências para que o público entenda a raiz de sua empresa.
Certa vez, acompanhei a ação de uma determinada construtora que reflete bem o que eu quero dizer. Essa empresa lançaria seu novo empreendimento: um endereço de alto padrão inspirado nos grandes condomínios de Nova York. Lá, os moradores teriam a oportunidade de viver uma atmosfera internacional, presenciando a cultura americana.
Para contextualizar a ideia de trazer essa proposta para um conglomerado, era preciso não apenas disponibilizar apartamentos decorados e desenvolver apresentações para acompanhar as influências nova-iorquinas naquele imóvel. Era necessário que a construtora promovesse experiências para que os consumidores participassem daquele projeto e, assim, entendesse que a empresa tinha a real expertise e estava oferecendo o melhor conceito.
Foi então que eles reuniram possíveis compradores, jornalistas especializados em arquitetura e urbanismo e formadores de opinião para uma iniciativa inédita: eles iriam viver um dia em NY sem sair de SP para entrar no universo que o empreendimento apresentava.
Começaram o dia em um studio de spinning, esporte indoor que ganhou adeptos nos Estados Unidos nos anos 80 e virou o esporte preferido dos nova-iorquinos. E não foi à toa: no empreendimento, os novos condôminos teriam um studio, como esse, disponível para a prática da atividade.
Em seguida, participaram de um brunch, refeição original dos ingleses, mas que caiu nas graças dos americanos virando uma tradição. Também não foi à toa: dentro do complexo, alguns projetos eram desenvolvidos exclusivamente para solteiros que procuram apartamentos menores, fazendo a cozinha integrada com os ambientes e para os projetos maiores, as cozinhas tinham vista para o grande centro do empreendimento que tem um jardim a céu aberto, quase que um “Central Park” exclusivo. De lá, partiram em um típico táxi amarelo para um musical famoso da Broadway que se apresentava na capital – O Fantasma da Ópera.
Era nítido que a construtora havia imergido nas tradições, culturas e lifestyle de NY para promover uma estrutura compatível à que estavam divulgando. Sua expertise foi comprovada fora do circuito de corretores, fora do ambiente de vendas e proporcionando experiências que pudessem ser incorporadas no dia a dia de seus consumidores.
Esse exemplo nos dá a real noção de como podemos idealizar possibilidades para construir experiências que vão muito além do óbvio. Comprove sua expertise através de novos horizontes.