Em 2022, mais de um terço das competências (35%) que são consideradas importantes no mercado de trabalho atual já terão mudado, de acordo com o relatório publicado pelo Fórum Econômico Mundial, sobre o Futuro do Trabalho (The Future of Jobs).
Você provavelmente já ouviu falar sobre a 4ª revolução Industrial, e o que ela já está trazendo para o universo do trabalho em todo o mundo. Essa nova fase é conhecida pela era da inteligência artificial, dos robôs, impressão 3D, da nanotecnologia e da internet das coisas.
Onde as vagas de emprego em empresas médias e grandes vêm encolhendo há mais de duas décadas, enquanto o trabalho em tempo parcial e impermanente tem aumentado. Onde as perspectivas de emprego de nossos jovens adultos ao redor do mundo são incertas, de fato.
De acordo com relatório de tendências divulgado recentemente pela Mckinsey:
Tenho ouvido (e observado) de diversos especialistas da área de recrutamento e gestão de talentos (e observado): “As vagas formais vão diminuir, mas a demanda por trabalho humano, criativo e estratégico vai aumentar.”
Acredito que enxergar as oportunidades onde elas não estão escancaradas é um “músculo” que pode ser exercitado. Não fique esperando as coisas de bandeja ou caírem no seu colo.
Entre tantas dúvidas, uma coisa é certa: vamos precisar de novas habilidades. "Estudo após estudo mostra que, embora a tecnologia altere muitos papéis diretamente, ela também terá efeitos indiretos. À medida que a demanda por matemática, computação e análise de dados cresce, também cresce a necessidade de atributos humanos como criatividade, pensamento crítico, persuasão e negociação", escreve Bernadette Wightman, diretora executiva do BT Group.
Essa liderança e protagonismo na carreira, seja CLT, profissional liberal ou empreendedor(a) é uma das principais competências observadas e valorizadas no mundo dos negócios.
Hoje, nos encontramos na linha de partida do que certamente será uma maratona para transformar tanto o trabalho quanto o aprendizado, para transformar um ciclo destrutivo de desigualdade de renda em prosperidade com um novo tipo de treino: um circuito de treinamento de cinco zonas de pico de desempenho e 15 superhabilidades.
E com a nova realidade imposta no susto pelo nosso querido coronavírus essa transformação ganhou um botão de FAST FOWARD (avanço rápido). Muitos futurólogos como Isabela Stanizio, Rosa Alegria e Gerd Leonhard, afirmam que o cenário que o covid-19 acelerou cerca de 5 anos a nossa realidade em aspectos como a transformação digital, aumento disparado na importância do home office, além das competências e habilidades não técnicas (softskills) impressindíveis hoje.
Acredito que o profissional do futuro é aquele “beta forever” (em constante evolução), e que entenda profundamente por que faz o que faz.
Abaixo está uma lista das habilidades sociais mais importantes que a maioria dos empregadores procura, divulgada pela Fórum Econômico Mundial. Desenvolver essas habilidades e enfatizá-las em seu perfil no LinkedIn, currículos, cartas de apresentação e entrevistas vai mostrar ao entrevistador que você já tem as competências que a empresa está procurando, e o ajudará a ser contratado.
Entretanto, acredito que podemos acrescentar mais algumas competências determinantes (e difíceis de encontrar e visualizar até no LinkedIn, de acordo com recrutadores de mercado) para a seleção de um profissional, seja ela/ele um funcionário ou prestador de serviços:
Acredito que todas essas habilidades citadas acima (as do Fórum Econômico Mundial também) podem ser praticadas e/ou demonstradas em atitudes no LinkedIn: ao longo do perfil, em posts, artigos, stories e comentários.
Cultive uma compreensão profunda de si mesmo - não apenas quais são seus pontos fortes e fracos, mas também como você aprende, como você trabalha com os outros, quais são seus valores e onde você pode fazer a maior contribuição. Porque só quando você opera a partir de pontos fortes você pode alcançar a verdadeira excelência. - Peter Drucker
Muito se fala de profissional do futuro. Mas entendo que todos nascemos com um conjunto de habilidades e competências. Algumas são mais fortes do que outras. Várias delas podem ser aprimoradas, desenvolvidas.
O mais importante é saber que nunca é tarde para recomeçar uma nova jornada profissional e acreditar que é possível aprender mesmo estando “velho/velha” pelos olhos do mercado.
Acredite no seu potencial de ser humano – que nasceu para aprender e se desenvolver!